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sábado, 20 de novembro de 2010

UMA VISÃO SOBRE A ERA MEDIEVAL

Autora: Valdirene Oliveira Silva

Estudar a Era Medieval nos remete as perseguições religiosas, as pessoas torturadas, as crianças e mulheres maltratadas, aos cavaleiros, aos poderosos reis e ao gigantesco poder da igreja sobre tudo e todos, por isso podemos denominar este período como a “Era das trevas”.
Não podemos ver a Era Medieval somente por este prisma, pois neste mesmo período tivemos vários acontecimentos que influenciaram, e influenciam a nossa sociedade até os dias atuais. Seguindo nesta linha podemos observar que neste período tivemos avanços em algumas áreas, como por exemplo, na linguagem e na literatura européia, tivemos a criação de universidades entre outros avanços relacionados com a cultura e a arte.
É interessante salienta que a visão da época era uma visão teocêntrica, pois a igreja controlava tanto o poder do estado como também o modo de vida de todos, para a igreja o importante era a salvação da alma, pois o homem era uma criatura divina, de passagem pela Terra e que deveria cuidar, em primeiro lugar, da vida eterna e de sua essência. Tudo era feito em nome de Deus, até as guerras, estas denominadas “Guerras Santas”, as quais eram travadas em seu nome, Deus era o fundamento de tudo.
É importante mostrar o papel da mulher neste período negro, as quais eram tratadas como ser inferior e que trazia o pecado do mundo nas costa. Estas trabalhavam tanto quanto os homens embora fossem julgadas inferiores a eles, elas não tinham muitas opções: ou casavam ou iam para o convento, os casamentos eram arranjados pelos pais quando a menina ainda era criança e visavam aumento de terras, nas classes sociais mais altas a menina casava aos 8 anos de idade.
A mulher era tratada com uma serviçal, como um objeto do marido, ao qual deviam obediência e fidelidade. Aprendiam sobre cura e medicina familiar, mas não tão profundamente, pois poderiam ser consideradas bruxas. Como as mulheres tinham que saber um pouco sobre cura, muitas delas, além de parteiras e cozinheiras, também foram acusadas de bruxaria e condenadas à fogueira. Entre os 10 e 15 anos aprendiam um ofício e ao casarem podiam continuá-lo para ajudar seus maridos. Cuidavam da comida e da confecção das roupas.
Com o passar do tempo essa situação referente às mulheres e também a influência que a igreja tinha sobre tudo começou a diminuir, principalmente pelo crescimento das cidades, as quais começaram a apresentar novos valores culturais ocasionando com isso a quebra de muitos dos dogmas da igreja. Surge uma corrente contraria a igreja, a qual era composta por padres e membros da própria igreja que começaram a discordar da filosofia mantida pela igreja, com surge o “Protestantismo”.
Com toda essa situação surge a necessidade da igreja ir em busca de novos seguidores, criando com isso a “Companhia de Jesus”, a qual tinha a obrigação de catequizar e ensinar aos nativos do novo mundo nos moldes da igreja. Deus era fundamento de toda a ação pedagógica e finalidade da formação do cristão. Quanto às técnicas de ensinar, a maneira de pensar era rigorosa e formal cada vez mais determina os passos do trabalho escolar.
Atualmente temos uma educação permanente, que permite a continuidade dos estudos, e o acesso às informações, mediante uma auto-formação controlada. Em relação a posição da mulher na sociedade tivemos uma evolução grandiosa, o que quer dizer que estamos com a situação ideal, a participação da mulher é mais direta na construção de nossa sociedade. As mulheres modernas atuam como mãe, donas de casa, esposa, trabalham fora e além de tudo ainda conseguem um tempo para si mesma. Hoje a mulher conseguiu direitos iguais, em tudo na sociedade, mais mesmo assim vemos que em alguns casos esses direitos não são respeitados. Na educação, as mulheres ocupam mais da metade das vagas nas escolas e universidades. Em comparação com a Era Medieval, podemos dizer que atualmente a mulher conseguiu o seu lugar na sociedade, mais tenha certeza de que existe muito a conquistar ainda.
Como já foi citado, encontramos alguns resquícios da influencia medieval, principalmente na educação, exemplo disso é a presença de um professor que ensina a muitos alunos de diversas procedências e que devem responder pela sua atividade à igreja ou a outro poder, as práxis disciplinares e avaliativas resumindo todo o processo de aprendizagem a uma única prova escrita. Muitos dos assuntos estudados são oriundos daquela época, temos escolas que apresentam o latim como disciplina da grade curricular.
É interessante tomarmos conhecimento dos fatos ocorridos neste período da nossa história, para que consigamos aprender com os erros e que estes não apareçam mais. Este tema é tratado no 9º ano do ensino fundamental II, e se faz interessante mostrar de maneira ampla como era o pensamento medieval. Como a igreja influenciava as pessoas em todos os sentidos da vida. Na educação, política, literatura, arte, filosofia e ciências e mesmo com suas restrições, muitas impostas pelas leis da igreja, a idade média teve alguns avanços para as gerações futuras.

ATO DE REFLETIR PARA A ELABORAÇÃO E MELHORA DA SUA PRÁTICA

Análise crítica elaborada por Valdirene Oliveira Silva, aluna do curso de Letras da FTC, tomando como base o texto de ZEICHNER, Kenneth M.. Uma análise crítica sobre a “reflexão” como conceito estruturante na formação docente. Educ. Soc., Campinas, Vol. 29, n. 103, p. 535-554, maio/ago. 2008 535.

Zeichner (2008) discute no artigo Uma análise crítica sobre a “reflexão” como conceito estruturante na formação docente, que estes deveriam entender as razões e racionalidades associadas com as diferentes práticas e que desenvolvesse nos professores a capacidade de tomar decisões sábias sobre o que fazer, baseados em objetivos educacionais cuidadosamente estabelecidos por eles, dentro do contexto em que trabalham e levando em consideração as necessidades de aprendizagem de seus alunos.
Vendo cada vez mais a atitude dos profissionais que o cercava, iniciou uma análise na sua forma de ensinar e na forma que se ensinava atualmente. No decorrer do texto, fica evidente, que o autor, Zeichner, discuti o uso da reflexão em cursos de formação docente a partir de suas experiências, estas vividas enquanto trabalhou na Universidade de Winconsin e na suas visitas a outros países.
Nessa vontade de preparar os educadores a serem mais eficientes, capazes de levarem os seus alunos a terem rendimentos escolares melhores e transformá-los em cidadãos conscientes, críticos e capazes de conviverem em sociedade, Zeichner apresenta uma forma de trabalho diferenciada, a qual tenta transformar o professor tradicional em um professor que se vale do ato de refletir para modificar a sua prática.
Zeichner não criticava apenas a forma de seus colegas trabalharem, mas também a sua própria prática, com isso procurava melhorar cada vez mais a sua forma de ensinar e tratar os seus alunos e imbuindo nestes uma visão reflexiva da sua própria prática.
Zeichner, resolveu implementar um programa que se baseava no uso da prática reflexiva, o qual deveria ser utilizado por formadores de formadores. E no decorrer do desenvolvimento do programa vários educadores de países diferentes abriram discussões sobre a sua forma de ensinar e cada um foi procurando adotar essa “nova” prática no seu dia a dia, que tinha a possibilidade de favorecer tanto os professores quanto os alunos.
Junto com a implementação desse programa houve o aparecimento de novos conceitos, sendo um deles o do “ensino reflexivo”, o qual gerou uma grande confusão onde muitos profissionais não entendiam o que significava a frase ensino reflexivo, e com isso ocorreu do programa não ser adotado por todos e os que adotaram, apesar de participar do mesmo programa apresentaram diferenças enormes em relação às perspectivas sobre a forma de ensinar.
Alguns autores e professores, incluído Zeichner, juntamente com outros acadêmicos analisaram também algumas outras formas de aplicar o ensino reflexivo e as diferentes pedagogias desenvolvidas e as diferentes visões criadas no decorrer da aplicação do mesmo.
Ele não só aplicou o ensino reflexivo como foi analisar o seu desenvolvimento e as diferentes formas e opiniões geradas durante este processo. Procurava também, discutir o uso do conceito de reflexão em cursos de formação docente a partir da experiência vivida por ele e outros autores ao redor do mundo.
Pode-se afirmar, Baseando-se na fala de Zeichner, que quando um profissional da educação apresentasse de forma receptiva, sendo este capaz de aprender e ensinar ao mesmo tempo, fazendo da sua aula um momento de reflexão e análise da sua prática, fica fácil atingir os seus objetivos e de uma forma bem simples e direta, criar nos seus alunos um espírito crítico e onde estes serão capazes de interagir com o meio em que vivem.
O artigo de Zeichner apresenta uma forma diferente de olhar a prática educacional, apresentando um professor crítico e que se utiliza do ato de refletir para a elaboração e melhora da sua prática. O autor tenta compartilhar suas idéias e pensamentos sobre o ato reflexivo na prática pedagógica dos cursos de formação de professores. Este foi elaborado e escrito de forma simples e clara, podendo ser indicado para professores, alunos de graduação e pós-graduação da área de Ciências da Educação.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Ambientes Virtuais de Aprendizagem – AVA

È interessante analisar o meio em que o aprendente se encontra inserido. Com isso enxergo grandes possibilidades no uso da Teoria Sócio Interacionista ou Construtivista para alicerçar a prática pedagógica.
Fazer com que o aprendente e o ensinante atuem de uma forma reflexiva e participativa, onde ambos evoluem no mesmo ritmo e principalmente utilizando a realidade de cada um para moldar o processo didático, faz com que estratégias pedagógicas pautadas no Construtivismo e no Sócio – Interacionismo se transformem em algo bastante proveitoso para cada um dos participantes deste processo.
Acredito que o AVA faz com que a relação entre o ensinante e o aprendente se transforme em um momento de interação mútua, onde ambos atuam como construtores do conhecimento, estimulando a pesquisa e busca por mais conhecimento.
O mais importante do AVA é produzir no aprendente um espírito colaborativo e investigativo, pois este estimula a produção do conhecimento coletivo e favorece a pesquisa e a busca por novos conhecimentos.
Por está inserido em um mundo dinâmico e inovador, onde devemos respeitar o conhecimento trazido pelo aluno e a forma como este ver o mundo ao seu redor, acho interessante o uso de ferramentas que estimulem o espírito colaborativo e investigativo dos alunos, transformando cada um em produtor de seu próprio conhecimento. Com isso vejo o AVA como um ambiente interessante para ser usado na prática de sala de aula e com certeza utilizaria esta ferramenta no meu dia a dia e dos alunos.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

PROPOSTA PARA EDUCAÇÃO ESPECIAL – INCLUSÃO


Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGO-2nbSQWME4DrB-20Eo7qtVy2cIBKl7efO5_EZBZW1dq3rnWfnozii96YQ8PzzAhBaKLen4h4ye-5DB95FKla2HQnmwDelPLh3mdOKHCWOLW6B7edvIijdFZFWNxSibTNLpWqbWl9DCJ/s1600/inclusao+social.gif

1.DADOS DE EXPERIMENTAÇÃO.
Nome da proposta: Inclusão de verdade.
Participantes: Alunos com necessidades especiais da Escola Municipal Isbela Freire Pimentel.
Quantidade de alunos sinalizados nesta Unidade Escolar: 19 alunos – (05) Femininos e (14) Masculinos.

2.DETALHAMENTO DA EXPERIMENTAÇÃO.
Objetivos:
•Identificar os alunos portadores de necessidades especiais;
•Incluir alunos com necessidades especiais no cotidiano escolar.

Conhecimentos a serem tratados:
•Integração;
•Socialização.

Descrição da experimentação:
•Observar os aspectos metodológicos;
•Diversificação de tempos e espaços pedagógicos de aprendizagem;
•Inovações curriculares;
•Novas práticas pedagógicas e sistemáticas da avaliação;
•Metodologia diversificada que acolha a todos de forma igual, onde alunos com necessidades especiais sejam ativos e participantes;
•Adoção de uma prática pedagógica baseada na especificidade do alunado num dado espaço de tempo;
•Propor atividades abertas que possam ser abordadas por diferentes níveis de compreensão de conhecimento e de desempenho. (debates, pesquisas, registros, vivências, etc.).

Recursos utilizados:
•Livros, revistas, jornais;
•Vídeos;
•Grãos, jogos de montagem, sucatas;
•Brinquedos (bola, corda, etc).

Dificuldades:
•Adequar as atividades a todos;
•Motivar a participação de forma igual;
•Integrar alunos com necessidades especiais aos demais;
•Adequação do espaço físico;
•Mão de obra especializada.

Aspectos revelantes:
•A exclusão atinge a todos não só alunos com necessidades especiais, mas alunos com dificuldades em aprender que rejeitam propostas de trabalhos diversificados.

Elementos inovadores em destaque:
•É um projeto que implica em estudo, em planejamento de trabalho envolvendo todos que compõe a comunidade escolar.

Avaliação do aprendizado:
•Avaliar de modo dinâmico os caminhos de aprendizagem (registros e anotações diárias do professor, os chamados portefólios e demais arquivos de atividades dos alunos e os diários de classe;
•Processo contínuo e qualitativo.

Sugestões/Observações:
•As diversas áreas do conhecimento (disciplinas) devem estar integradas;
•Adequação do espaço físico (urgente);
•Especialização profissional.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Banner: OFICINA DE LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais



OFICINA DE LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais
TUTORA: Melissa Leal dos Santos
Pós-Graduanda em Educação a Distância com ênfase na tutoria e docência em EAD pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS. Licenciada em Pedagogia, professora e intérprete de LIBRAS, atuo na Coordenação de Projetos Educacionais e Estágios em uma Escola Técnica, ministro aulas presenciais de LIBRAS na IADV Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Viamão-RS.

PÚBLICO ALVO: O curso de LIBRAS destina-se a profissionais das várias áreas de atuação para atender e compreender o público Surdo, seja, em assistência social ou contato pessoal.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Disseminar o conhecimento da Língua de Sinais;
Promover integração entre ouvinte e surdo;
Reconhecer a LIBRAS como segundo idioma oficial no Brasil;
Compreender as diferenças entre surdo e mudo;
Identificar a ética profissional do intérprete de LIBRAS.

CONTEÚDO
O Início: a família e o filho “estrangeiro”
Os Surdos - conceitos, cultura, comunidades, identidades e diferenças
das línguas Português X LIBRAS
Panorama histórico
Dados estatísticos do Brasil
Psicologia e desenvolvimento cognitivo
Quebra de paradigmas
Interpretação e ética.

AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO
Curso de educação inicial e continuada, portanto, sem avaliação específica, mas
o discente tem acompanhamento através da participação nos fóruns e
integração com os colegas. A certificação estará à disposição, para download,
após a conclusão do curso.
Período - 2 meses
Carga Horária – 40 horas
Formas de Inscrição e Pagamento

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Estamos extremamente orgulhosos das nossas alunas destaque em Matemática de 2024...