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sábado, 14 de maio de 2011

Níveis do Processo de Aquisição da Escrita

Segundo Emília Ferreiro, a criança constroi a linguagem escrita, passando em seu desenvolvimento pelos mesmos estágios que a humanidade para chegar ao sistema alfabético de escrita, (Escrita Pictográfica, Escrita Ideográfica, Escrita Logográfica, Escrita Silábica e Escrita Alfabética).
Evolução de Níveis no Processo de Aquisição da Escrita (Segundo Ferreiro):
1. Nível Icônico - Caracteriza-se pela utilização de desenhos para a representação da esrita. A criança ainda não diferencia o desenho da escrita e o utiliza sempre que desejar escrever.
2. Nível Pré-silábico - Refere-se a toda escrita que não busca correspondência sonora de forma sistemática. Neste nível de escrita a criança pode apresentar:
1. Grafismos primitivos e escritas unificadas ou sem controle de qualidade;
2. Escritas fixas;
3. Escritas diferenciadas (com o predomínio de grafia convencional);
4. Escritas diferenciadas, com valor sonoro inicial.
3. Nível Silábico - Corresponde às etapas logográfica e fonográfica da história da escrita na humanidade. neste nível existe a tentativa de corresponder grafia e unidade sonora (geralmente um sinal gráfico para cada silaba), o que não exclui problemas derivados de exigência de quantidade mínima de letras para se considerar uma palavra. Neste nível de escrita a criança pode apresentar:
1. Escritas silábicas iniciais;
2. Escritas silábicas com marcada exigência de quantidade;
3. Escritas silábicas estritas.
4. Nível Silábico-alfabético - Neste nível coexistem duas formas de fazer a correspondência de sons e grafias: a silábica e a alfabética. Há uma sistematização da correspondência sonora e o critério de quantidade mínim, que afetam marcadamente as produções do nível anterior, aqui compensados pela análise fonética, onde se permite agregar letras sem prejudicar a correspondência sonora, sendo que algumas grafias representam sílabas e outras fonemas. A criança apresenta escritas silábco-alfabeticas.
5. Nível Alfabético - Neste nível a criança deixa de lado a hipótese silábica e permite a formação de correspondência entre fonemas e grafemas, o que não exclui falhas ocasionais no uso do sistema e nem falhas ortográficas. A criança apresenta escritas alfabéticas.


As informações contidas neste texto foram retiradas do livro: Psicopedagogia: Um diálogo entre a psicopedagogia e a educação. Autora: Laura Monte Serrat Barbosa.

BIBLIOGRAFIA UTILIZADA:
BARBOSA, LAURA. PSICOPEDAGOGIA: Um diálogo entre a psicopedagogia e a educação. 2. ed. rev. e ampl. Curitiba: Bolsa Nacional do Livro, 2008.

IMAGENS:
http://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&tab=wi (Acesso dia 14.05.11).

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