O que é software livre
por Augusto Campos
Este artigo responde a diversas dúvidas comuns de novos usuários, desenvolvedores interessados, ou alunos às voltas com trabalhos acadêmicos. Entre as questões, estão incluídas:
O que é software livre
O que é copyleft
Qual a diferença entre software livre e código aberto
Quais as obrigações de quem desenvolve ou distribui software livre
Quais as licenças de software livre mais comuns
Quais os exemplos de softwares livres populares
e muitas outras. Ao final há um guia de referências adicionais sobre o assunto. Veja também a FAQ BR-Linux – Lista de Perguntas Freqüentes.
O que é software livre
Software Livre, ou Free Software, conforme a definição de software livre criada pela Free Software Foundation, é o software que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem restrição. A forma usual de um software ser distribuído livremente é sendo acompanhado por uma licença de software livre (como a GPL ou a BSD), e com a disponibilização do seu código-fonte.
Software Livre é diferente de software em domínio público. O primeiro, quando utilizado em combinação com licenças típicas (como as licenças GPL e BSD), garante os direitos autorais do programador/organização. O segundo caso acontece quando o autor do software renuncia à propriedade do programa (e todos os direitos associados) e este se torna bem comum.
O Software Livre como movimento organizado teve início em 1983, quando Richard Stallman (foto acima) deu início ao Projeto GNU e, posteriormente, à Free Software Foundation.
Software Livre se refere à existência simultânea de quatro tipos de liberdade para os usuários do software, definidas pela Free Software Foundation. Veja abaixo uma explicação sobre as 4 liberdades, baseada no texto em português da Definição de Software Livre publicada pela FSF:
As 4 liberdades básicas associadas ao software livre são:
A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0)
A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade nº 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2).
A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade nº 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
Um programa é software livre se os usuários tem todas essas liberdades. Portanto, você deve ser livre para redistribuir cópias, seja com ou sem modificações, seja de graça ou cobrando uma taxa pela distribuição, para qualquer um em qualquer lugar. Ser livre para fazer essas coisas significa (entre outras coisas) que você não tem que pedir ou pagar pela permissão, uma vez que esteja de posse do programa.
Você deve também ter a liberdade de fazer modifcações e usá-las privativamente no seu trabalho ou lazer, sem nem mesmo mencionar que elas existem. Se você publicar as modificações, você não deve ser obrigado a avisar a ninguém em particular, ou de nenhum modo em especial.
A liberdade de utilizar um programa significa a liberdade para qualquer tipo de pessoa física ou jurídica utilizar o software em qualquer tipo de sistema computacional, para qualquer tipo de trabalho ou atividade, sem que seja necessário comunicar ao desenvolvedor ou a qualquer outra entidade em especial.
A liberdade de redistribuir cópias deve incluir formas binárias ou executáveis do programa, assim como o código-fonte, tanto para as versões originais quanto para as modificadas. De modo que a liberdade de fazer modificações, e de publicar versões aperfeiçoadas, tenha algum significado, deve-se ter acesso ao código-fonte do programa. Portanto, acesso ao código-fonte é uma condição necessária ao software livre.
Para que essas liberdades sejam reais, elas tem que ser irrevogáveis desde que você não faça nada errado; caso o desenvolvedor do software tenha o poder de revogar a licença, mesmo que você não tenha dado motivo, o software não é livre.
Referências:
http://br-linux.org/faq-softwarelivre/
Espaço para minhas análises e atividades desenvolvidas. Publicarei trabalhos realizados dentro e fora da sala de aula.
Tradutor
sábado, 28 de agosto de 2010
O uso do ato de brincar para educar. Construindo uma aprendizagem significativa com o auxílio das BRINQUEDOTECAS.
Ola, hoje em dia temos a necessidade de trabalhar em sala de aula com a realidade do aluno, muitos teóricos pedem que seja levado em conta o que a criança traz na sua bagagem. Acho tudo isso muito desafiador, pois estamos vivendo um momento de transformação e evolução educacional, o que pode gerar muitas dúvidas e inseguranças. Vejamos a chegada das TICs, que a cada dia que passa nos obriga a permanecer em constate busca do novo, em constante aperfeicoamento.
Analisando uma área específica, vemos no ensino da matemática grandes alterações, que com certeza implicará em grandes mudanças, a escritora Isabel Cristina Machado de Lara, no seu livro Jogando com a Matemática, ressalta:
"se ensinar matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento indenpendente, desenvolver a criatividade, desenvolver a capacidade de manejar situações reais e resolver diferentes tipos de problemas, com certeza, teremos que partir em busca de estratégias alternativas". (2003. p. 21)
A autora apresenta o uso de jogos como uma alternativa de grande ajuda para o professor em sala de aula, pois o mesmo estimula o raciocínio e a integração dos alunos uns com os outros.
Uma frase que me chamou a atenção foi a de Comenius, quando ele ressalta: É fazendo que se aprende, com a minha pequena experiência na área educacional, posso dizer que concordo plenamente, e o que estamos presenciando hoje é uma corrida gigantesca para que o aluno possa aprender a abstrair partindo de algo concreto, o que, principalmente na área das exatas, é de fundamental importância.
Brincar sim, mais com objetividade e as brinquedotecas fazem isso muito bem.
Referência Utilizada:
LARA, Isabel Cristina Machado de. Jogando com a Matemática de 5ª a 8ª série. 1. ed. ~São Paulo: Rêspel, 2003.
Analisando uma área específica, vemos no ensino da matemática grandes alterações, que com certeza implicará em grandes mudanças, a escritora Isabel Cristina Machado de Lara, no seu livro Jogando com a Matemática, ressalta:
"se ensinar matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento indenpendente, desenvolver a criatividade, desenvolver a capacidade de manejar situações reais e resolver diferentes tipos de problemas, com certeza, teremos que partir em busca de estratégias alternativas". (2003. p. 21)
A autora apresenta o uso de jogos como uma alternativa de grande ajuda para o professor em sala de aula, pois o mesmo estimula o raciocínio e a integração dos alunos uns com os outros.
Uma frase que me chamou a atenção foi a de Comenius, quando ele ressalta: É fazendo que se aprende, com a minha pequena experiência na área educacional, posso dizer que concordo plenamente, e o que estamos presenciando hoje é uma corrida gigantesca para que o aluno possa aprender a abstrair partindo de algo concreto, o que, principalmente na área das exatas, é de fundamental importância.
Brincar sim, mais com objetividade e as brinquedotecas fazem isso muito bem.
Referência Utilizada:
LARA, Isabel Cristina Machado de. Jogando com a Matemática de 5ª a 8ª série. 1. ed. ~São Paulo: Rêspel, 2003.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Pensamento de Paulo Freire
"Educar e educar-se, na prática da liberdade, é tarefa daqueles que pouco sabem - por isto sabem que sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para que estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais".
terça-feira, 24 de agosto de 2010
sábado, 7 de agosto de 2010
Parecer Crítico: Reforma Universitária
Reforma Universitária, se pegarmos a palavra reforma teremos o seguinte significado, ato ou efeito de reformar, nova organização, nova fôrma. Com isso vemos que só reformamos aquilo que esta gasto, caindo em desuso, no caso da reforma universitária estamos supondo que o ensino superior esta precisando ser reformulado.
Há muito que ouvimos falar em mudanças no ensino superior, vemos algumas propostas, alguns projetos e a melhoria tão almejada nada. É interessante mudar, claro que é, mais não adianta nada mudar no topo e esquecer a base. E os ensinos fundamental e médio, como ficam? Falam-se de facilidades para o acesso as universidades, e esquecem-se de melhorar a qualidade do ensino médio e fundamental, esquecem de qualificar e valorizar os profissionais destas modalidades. Se estas estiverem cumprindo o seu papel, com certeza não haverá a necessidade de “facilidades” para o acesso ao ensino superior.
A Constituição Federal cita que o governo deve proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência a seu povo. O que temos hoje são universidades que não suprem a demanda de estudantes, muitas dessas sem estrutura física e com falta de pessoal de capacitado e por isso deixando de cumprir o seu verdadeiro papel na sociedade de formadora de cidadãos, onde cada um, indiferente de cor, gênero, e situação econômica, sendo este responsável pelo seu empenho, em uma concorrência justa, acesse o meio acadêmico.
O Brasil é um dos países que tem, no mundo, grande participação privada na educação superior. O setor é responsável por 70% das vagas para a universidade. A educação como um dever do Estado, e não como uma mercadoria, é um dos cinco motivos apresentados pelo Ministério da Educação (MEC) que levaram o governo brasileiro a propor a Reforma Universitária. O fortalecimento da universidade pública, a democratização do acesso, a garantia de qualidade e a construção de uma gestão democrática do ensino superior foram os outros motivos apresentados (http://www.integral.br/noticias/noticia.asp?noticia=36799. Acessado: 03.05.10).
Existe sim a necessidade de mudança, mais uma mudança real e consistente, encarando os problemas com os pés no chão, para dai sim atender a todos de uma forma igual e democrática. Uma reforma só ocorrerá de verdade com a participação da sociedade, de uma forma em esta seja ouvida e respeitada, fazendo valer a sua voz.
Vamos fortalecer as Universidades, fortalecendo o ensino médio e fundamental. Fazendo com que os estudantes destes ingressem no ensino superior com uma boa formação, e principalmente ingressem em um ensino superior de qualidade, indiferente de este ser público ou privado, sendo que se for público melhor ainda.
A constituição afirma:
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (CONSTITUIÇÃO FEDERAL, Cap. III, Seção I, Art. 205.)
Em consonância com a profª Ana Paula Santana, no seu artigo, Parecer Crítico – Reforma Universitária, percebo que a reforma universitária não ocorrerá com êxito, enquanto a educação básica pública também não se modificar. Não se reforma em cima, sem se reformar as bases.
Há muito que ouvimos falar em mudanças no ensino superior, vemos algumas propostas, alguns projetos e a melhoria tão almejada nada. É interessante mudar, claro que é, mais não adianta nada mudar no topo e esquecer a base. E os ensinos fundamental e médio, como ficam? Falam-se de facilidades para o acesso as universidades, e esquecem-se de melhorar a qualidade do ensino médio e fundamental, esquecem de qualificar e valorizar os profissionais destas modalidades. Se estas estiverem cumprindo o seu papel, com certeza não haverá a necessidade de “facilidades” para o acesso ao ensino superior.
A Constituição Federal cita que o governo deve proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência a seu povo. O que temos hoje são universidades que não suprem a demanda de estudantes, muitas dessas sem estrutura física e com falta de pessoal de capacitado e por isso deixando de cumprir o seu verdadeiro papel na sociedade de formadora de cidadãos, onde cada um, indiferente de cor, gênero, e situação econômica, sendo este responsável pelo seu empenho, em uma concorrência justa, acesse o meio acadêmico.
O Brasil é um dos países que tem, no mundo, grande participação privada na educação superior. O setor é responsável por 70% das vagas para a universidade. A educação como um dever do Estado, e não como uma mercadoria, é um dos cinco motivos apresentados pelo Ministério da Educação (MEC) que levaram o governo brasileiro a propor a Reforma Universitária. O fortalecimento da universidade pública, a democratização do acesso, a garantia de qualidade e a construção de uma gestão democrática do ensino superior foram os outros motivos apresentados (http://www.integral.br/noticias/noticia.asp?noticia=36799. Acessado: 03.05.10).
Existe sim a necessidade de mudança, mais uma mudança real e consistente, encarando os problemas com os pés no chão, para dai sim atender a todos de uma forma igual e democrática. Uma reforma só ocorrerá de verdade com a participação da sociedade, de uma forma em esta seja ouvida e respeitada, fazendo valer a sua voz.
Vamos fortalecer as Universidades, fortalecendo o ensino médio e fundamental. Fazendo com que os estudantes destes ingressem no ensino superior com uma boa formação, e principalmente ingressem em um ensino superior de qualidade, indiferente de este ser público ou privado, sendo que se for público melhor ainda.
A constituição afirma:
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (CONSTITUIÇÃO FEDERAL, Cap. III, Seção I, Art. 205.)
Em consonância com a profª Ana Paula Santana, no seu artigo, Parecer Crítico – Reforma Universitária, percebo que a reforma universitária não ocorrerá com êxito, enquanto a educação básica pública também não se modificar. Não se reforma em cima, sem se reformar as bases.
Mapas Conceituais
Os mapas conceituais foram criados por Joseph Novak que começou a utilizar uma técnica de mapeamento conceitual que esta baseada na teoria de Ausubel. Os Mapas conceituais podem ser definidos como ferramentas gráficas que tem como objetivo representar o conhecimento sobre determinado tema. A idéia central da utilização de mapas conceituais esta na possibilidade de expressar relações significativas entre os conceitos através de proposições.
Os mapas conceituais são muito particulares e devem ser explicados por quem fez, com isso é mostrado todo objetivo do mesmo, sendo essa sua maior finalidade. Desta maneira, deve-se ter uma ou duas palavras chaves que informam a natureza da relação e alguns conceitos que formam a relação conceitual, mesmo assim, com todas essas informações ele não e auto-explicativo.
Na construção de um mapa de conceitos os principais itens são:
_ Anotar os principais termos ou conceitos acerta do tópico.
_ Usar palavras simples ou frases simples para informação.
_ Usar fontes (tipo de letra) facilmente legíveis.
_ Identificar os conceitos mais gerais, os intermédios e os específicos.
_ Começar a construir o mapa de conceitos.
_ Usar cores para separar idéias diferentes.
_ Usar símbolos e imagens sugestivas.
_ Traçar as linhas de ligação entre os conceitos.
_ "Etiquetar" as linhas de ligação com as palavras de ligação para indicar como os conceitos estão relacionados – proposições.
_ Fazer a revisão do mapa.
Os mapas conceituais são muito particulares e devem ser explicados por quem fez, com isso é mostrado todo objetivo do mesmo, sendo essa sua maior finalidade. Desta maneira, deve-se ter uma ou duas palavras chaves que informam a natureza da relação e alguns conceitos que formam a relação conceitual, mesmo assim, com todas essas informações ele não e auto-explicativo.
Na construção de um mapa de conceitos os principais itens são:
_ Anotar os principais termos ou conceitos acerta do tópico.
_ Usar palavras simples ou frases simples para informação.
_ Usar fontes (tipo de letra) facilmente legíveis.
_ Identificar os conceitos mais gerais, os intermédios e os específicos.
_ Começar a construir o mapa de conceitos.
_ Usar cores para separar idéias diferentes.
_ Usar símbolos e imagens sugestivas.
_ Traçar as linhas de ligação entre os conceitos.
_ "Etiquetar" as linhas de ligação com as palavras de ligação para indicar como os conceitos estão relacionados – proposições.
_ Fazer a revisão do mapa.
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